Delegadas e Delegados de Base do SIMPERE dizem não à proposta de aula-atividade de Geraldo Julio

O clima que tomou conta da plenária de delegadas e delegados de base do SIMPERE era de revolta e disposição de luta na última segunda-feira (10). No turno da manhã e da tarde se confirmou a insatisfação da categoria com a proposta de aula-atividade do prefeito Geraldo Julio (PSB) e do secretário de educação, Valmar Correa. Na verdade, a categoria se sentiu traída pela PCR. O sentimento é justificável pelo fato de o prefeito ter anunciado e publicado no Diário Oficial a implementação da aula-atividade para professor I, conforme a Lei Federal, a partir de fevereiro 2014.

Porém, não foi isso o acordado no fechar do ano de 2013, com a publicação da proposta que já havia sido rejeitada pela comissão paritária. Confirmando assim um golpe, justificando a sensação da categoria de ter sido traída.

Em todas as intervenções era possível sentir o nível de insatisfação com a proposta do prefeito que amplia a jornada de trabalho (ver no fim da matéria a proposta). Para Cristina Araujo, diretora do Sindicato, “a proposta da prefeitura é ilegal, imoral e adoece o professor, é preciso uma grande mobilização para barrá-la”. Só a disposição de lutar superava o clima de insatisfação.

Em ambos os turnos, as delegadas e delegados votaram por unanimidade a rejeição da proposta apresentada por Valmar Correa. Com esse resultado, os representantes do sindicato de base irão retornar para as escolas e debater com seus colegas de trabalho os malefícios da proposta da PCR para a aula-atividade. Também farão a convocação para a primeira Assembleia Geral do ano (nesta quarta-feira, a partir das 8h, no auditório da FAFIRE), que entre outros pontos irá discutir a posição da categoria sobre a aula-atividade e as lutas para o próximo período.

Até o fechamento dessa matéria, a direção do sindicato havia recebido um telefonema da Secretária de Educação para uma reunião na terça-feira (11), entre Valmar e a comissão paritária as 10h.

Vejam a proposta apresentada:

– Elevar a carga horária para 173h/a

– 1/3 de 173h/a seria 58h/a

– Tirando 20h/a que “já temos”, fica 38h/a

– Dessas 28 h/a, 5h/a seria para formação e mais 5h/a para planejamento individual

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