Além da reivindicação do piso salarial já, para toda a tabela de profissionais, na data-base de janeiro, a categoria tem outras demandas: realização de concurso público para suprir o déficit de aproximadamente mil profissionais na rede municipal, eleições diretas para gestores de escolas, autonomia no uso da carga horária voltada para planejamento de aulas e provas (Aula Atividade), abertura de nova lista para acréscimo de carga horária e ampliação e melhoria do plano de saúde do servidor municipal (Saúde Recife).
A proposta mais recente da Prefeitura é de realizar o reajuste parcelado em três percentuais, que gerariam um aumento gradual, apenas a partir de outubro, até que se chegasse ao índice do piso em dezembro. Em outubro, os professores receberiam 4,5% de aumento, em novembro esse valor seria reajustado em 4%, e em dezembro o somatório dos aumentos seria reajustado em mais 3,83%, chegando assim aos 12,84% sem o retroativo a janeiro.
“O Simpere é contra a proposta de reajuste da Prefeitura, visto que a receita corrente líquida de Prefeitura cresceu 7,5% em 2019, e para que a lei seja respeitada, basta ter vontade política para refazer as contas e valorizar o profissional da educação”, explica Claudia Ribeiro, Coordenadora Geral do Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (SIMPERE).