A diretoria do SIMPERE tem, sistematicamente, visitado as Escolas e os Anexos não só para mobilizar a categoria mas também para verificar de perto como a secretária de Educação, Ivone Caetano, e o Prefeito da cidade, João da Costa, vêm tratando a educação do município. Em uma dessas visitas foi constatado o descaso com o ensino público do Recife no Anexo da Escola Municipal da UR7, na Várzea, localizada na RPA 4.
Durante a visita, a direção do sindicato junto com as professoras identificaram vários problemas que comprometem a saúde da categoria dos alunos e que interferem direta ou indiretamente no aprendizado dos estudantes.
Em primeiro lugar ficou constatado que a escola foi improvisada em uma casa que não possui a mínima estrutura para a execução das tarefas do dia-a-dia de uma escola. Para se ter uma ideia, a cozinha onde funciona uma sala de aula, ainda tem uma pia que disputa o pouco espaço com os alunos. Os alunos ficam com sua mobilidade limitada dentro da sala prejudicando as atividades pedagógicas, ou seja, se o professor tiver que fazer qualquer atividade que necessite de espaço ela não será realizada.
Os quartos que também servem de salas de aulas são muito próximos, fazendo com que todo o barulho de um espaço interfira no outro, comprometendo a saúde do trabalhador, pois os professores são obrigados a falarem muito alto. Como se não bastasse, as salas são muito quentes, vários profissionais da educação no anexo já passaram mal por causa do calor. Os banheiros são apenas um para os alunos e outro para os trabalhadores, não respeitando o critério de um banheiro feminino e um masculino.
A parte externa do anexo não é diferente. Com difícil acesso, professores e alunos têm que se arriscar nas ladeiras de barro para chegar à escola, em tempo de chuva essa situação piora e muito. A pouca iluminação do espaço ao redor do Anexo é um problema para o turno da tarde, pois o horário do término das aulas possui pouca luz natural e os postes são insuficientes para a segurança dessa comunidade escolar. O lixo depositado perto dessa unidade escolar completa o cenário de completo descaso com a educação dos gestores da PCR.
O sindicato está ciente do problema e começa a exigir da PCR uma solução rápida para esse problema. Como medida inicial, está sendo denunciado o absurdo que alunos e trabalhadores da educação do Anexo da Escola UR7 estão sendo submetidos. Associado às denúncias, o SIMPERE vem exigindo a construção de uma nova Escola que atenda a grande demanda que existe no bairro da Várzea sem precisar de Anexo improvisado de péssimas condições. É preciso que toda a comunidade escolar se junte nessa luta para que a educação seja tratada de forma séria e não paliativa.
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