SIMPERE vai às ruas por um Saúde Recife padrão FIFA

Aproximadamente 200 professores se reuniram nesta terça-feira (10), na Praça Oswaldo Cruz, no início da manhã para protestar contra as péssimas condições que se encontra o sistema de saúde do Recife para os servidores. Durante a concentração foram distribuídas cruzes para representar os professores e servidores que vieram a óbito por falta de assistência à Saúde.

Durante a manifestação as professoras da Escola Livina XXX lembraram a recente morte da professora Rosangela Lins que faleceu sem atendimento médico do Saúde Recife, sobre muita emoção os presentes fizeram uma homenagem em memória de Rosangela.

Entre as principais reivindicações dos docentes em relação ao Saúde Recife estão a abertura de novas adesões, fim da coparticipação, ampliação de Novos Credenciamentos e melhoria na qualidade de atendimento.

Estiveram presentes no ato os servidores da Assistência Social do Recife (SAS/IASC), que atualmente estão em greve devido ao acordo bianual proposto pelo Prefeito Geraldo Julio (PSB) de 5% em novembro mais 5% em janeiro de 2015, sem retroativo. Para Ismael Feitosa a proposta da PCR não repõe a inflação desse ano e fica muito aquém do reivindicado pela categoria da assistência social e lembra que as condições de trabalho são super precárias, não apenas para os assistidos como para os profissionais, uma verdadeira ação desumana da gestão da prefeitura.

A nova direção eleita dos rodoviários também marcou presença no ato para somar na luta dos professores. De acordo com Benilson Gryllo, “é importante unificarmos as lutas de todos trabalhadores para continuar virando o jogo e essa categoria (professores) é a que mais deveria ter total atenção dos governos, pois são eles que formam nosso futuro”.

O ato teve sua máxima com a chegada dos participantes à sede do Saúde Recife na Rua Manoel Borba. Ao entrar na autarquia foram postas as cruzes no gramado em forma de protesto para lembrar as várias mortes de servidores que tiveram suas adesões negadas. Logo em seguida as professoras e professores ocuparam a sede do Saúde Recife e exigiram ser atendidos pelo Presidente Francisco Carneiro. Em reunião com XXXX os servidores da assistência social falaram da falta de respeito com essa categoria. Pois já existem há mais de quatro anos e até hoje não tiveram direito à adesão, além de ser uma categoria que trabalha com alto nível de periculosidade. Já os professores reforçaram dizendo que não é possível 2/3 dos servidores não terem acesso à assistência médica, isso é inconstitucional, pois quebra a isonomia. Em resposta às indagações e reivindicações dos presentes, o Carneiro se comprometeu em marcar uma reunião Marconi Muzzio, Secretário da Administração e Finanças, para dar uma reposta mais precisa sobre a situação.

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