Evento que aconteceu entre os dias 04 e 07 de junho, em Sumaré/SP, apontou greve geral como saída para combater o pacote de maldades do Governo Dilma.
Em quatro dias de intensos debates, 373 entidades sindicais, populares e estudantis deliberaram sobre os rumos da luta dos trabalhadores no Brasil. Entre essas entidades estava o Sindicato dos Professores do Recife (SIMPERE). Com uma bancada formada por dez delegadas e oito observadores, o SIMPERE se fez presente em todos os espaços do congresso.
Na abertura do evento, realizada no dia 04 de junho, estiveram presentes o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cesar Brito; a integrante do Movimento Luta Socialista (MLS), Rejane de Oliveira; o dirigente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Varley Martins; o representante da Auditoria Cidadã da Dívida, Ivan; o presidente do Fórum Permanente dos Ex-presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, Raphael Martinelli; e o integrante da Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Rubens Germano. Além desses, estavam os representantes do PSTU, Vera Lúcia; do Psol, Luciana Genro; e do PCB, Mario Iasi.
O painel sobre conjuntura Nacional e Internacional teve como expositores Zé Maria (PSTU), Luciana Genro (PSOL) e Mario Iasi (PCB). Não foram poupadas críticas ao Governo Dilma (PT) e todos concordaram com a sua falência e a necessidade de uma Greve Geral para barrar os pacotes de arrocho, como o ajuste fiscal, as MPs 664 e 665 e a PL4330 da Terceirização.
O setor da Educação foi uma das maiores bancadas presentes no congresso. Não à toa essa é a categoria que vem realizando enfrentamentos em vários estados contra os cortes na educação. Em oito estados os professores se encontram em greve. Pernambuco foi um dos que aderiu, porém encerrou o movimento paredista no dia 08 de junho[C2] . De acordo com Marina Presbítero, diretora de opressões do SIMPERE, “esse é um momento que oferece a oportunidade de ter contato com professores grevistas de vários estados. É uma greve generalizada em todo o país, esse contato é muito rico, pela simples troca de experiência”, conclui a professora.
As aposentadas também tiveram seu papel no 2º congresso da CSP Conlutas. No debate setorial de Aposentados, as companheiras da bancada do SIMPERE colocaram a necessidade da luta contra a PEC 555, que permite o desconto na aposentadoria de previdência social e, propondo assim, que entrasse para o plano de lutas. A proposta foi aprovada pela plenária final e agora está na pauta da Central.
Os dias 05 e 06 foram marcados pelos debates em 22 grupos de trabalhos, além das reuniões setoriais. O objetivo foi discutir o plano de ação e atividades da Central para o próximo período. No terceiro dia também aconteceu a plenária que aprovou as resoluções para os próximos dois anos de atuação da CSP, com a diretora de comunicação do SIMPERE, Claudia Ribeiro, secretariando a mesa.
Ao final do congresso, com todos os trabalhos vencidos e com um plano de lutas formado para os próximos anos, os participantes deixaram um recado bem claro: As mobilizações contra o governo federal devem esquentar daqui pra frente.
Entre as resoluções aprovadas, está a construção de uma greve geral contra o governo Dilma e em defesa do emprego e direitos. Não escaparão das mobilizações o Congresso Nacional e governos estaduais, que têm promovido ataques aos trabalhadores.
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