Os participantes do 2º Encontro Nacional de Educação (ENE) deram abertura ao evento com um grande ato público. Com mais de 3.000 manifestantes a marcha seguiu da catedral em Brasília até o Ministério da Educação (MEC).
Entre os eixos puxados pela manifestação estavam o “Fora Temer e todos os corruptos” e contra o PL257 que prevê o congelamento dos salários dos servidores. Para Simone Fontana, coordenadora Geral do Simpere, o ato era uma demonstração de que os setores da educação estão dispostos a realizar uma greve geral para barrar as medidas de austeridades: “Esse ato mostra a disposição da educação em lutar pelos seus direitos, contra o PL 257, pelo Fora Temer e todos os corruptos. Para isso precisamos construir uma grande greve geral, para barrar de vez todos esses ataques”, concluiu.
Ao final do ato, já no MEC, os participantes do ENE tentaram formar uma comissão para entregar a Carta dos Seguimentos que constrói o Encontro, mas o Ministro da Educação, Mendonça Filho, se negou a receber a comissão e a carta foi entregue a um representante da pasta para ser protocolada.
Veja a programação dos próximos dias:
17 de junho
Manhã – Mesa de Abertura: Por um projeto classista e democrático de educação, contra o Ajuste Fiscal e a dívida pública.
Tarde e Noite – Grupos de Trabalho sobre os eixos do II ENE (gestão; financiamento; avaliação; trabalho e formação dos trabalhadores da educação; acesso e permanência; gênero, sexualidade, orientação sexual e questões étnico-raciais).
18 de junho
Manhã – Painéis Temáticos
Tarde – Plenária Final
Deixe um comentário