Aconteceu na última quarta-feira (17) pela manhã e à tarde, no Auditório do Sindicato dos Bancários, a plenária de Delegados e Delegadas de Base do Simpere. A atividade foi marcada basicamente para a realização do debate “A PEC 55 (241) e suas consequências para os (as) trabalhadores(as)” que teve como facilitador Guilherme Fonseca do Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE).
Na ocasião Simone Fontana falou da importância do debate “estamos aqui hoje não só para debater, mas decidir como nosso sindicato irá se inserir nessas manifestações que vem tomando o país… não só por uma questão de solidariedade de classe, mas porque as medidas que Temer quer tomar irá nos atingir e porque também são as mesmas propostas de ajuste fiscal proposto por Geraldo Julio”.
Na abertura Fonseca colocou os primeiros impactos da PEC 55 – antiga 241 mais conhecida como PEC do Teto de Gastos – como por exemplo o reajuste do salário mínimo. Se a PEC já estivesse valendo a 20 anos, o salário mínimo hoje seria de 400 reais, e não de R$ 880,00 , que já é pouco, faz a observação o debatedor.
Direitos básicos a muitos tempo já conquistados como 13º e férias também estariam com os dias contados. Com a aprovação da PEC os acordos entre patrões e trabalhadores se sobreporia acima da lei, ou seja, o acordado prevalece sobre o legislado. Guilherme lembra também que essas medidas também seria tomada pelo governo Dilma, uma vez que foi ela que iniciou a reforma modificando as regras da rescisão trabalhista.
Outro exemplo seria os investimentos em saúde e educação, se tomarmos como referência os investimentos realizados entre 2013 e 2015 na saúde a diferença seria de 260 bilhões a menos de investimentos. Já a educação teria uma redução de 95 bilhões nos últimos cinco anos.
Tudo isso teríamos que aguentar durante 20 anos, uma situação insuportável. Mas existe uma saída, organizar os movimentos sociais, sindicais e estudantis para barrar o pacote de maldades do Governo Temer que além da PEC 55 que implementar as reformas Trabalhistas e Previdenciária. Por isso o Simpere e a CSP Conlutas se soma às manifestações contra essas medidas. O primeiro passo foi o dia 11 de novembro e o próximo será o dia 25 de novembro, Dia Nacional de Paralisações, protestos e atos.
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