Assembleia aprova paralisação no dia 25 e tira delegação para congresso da CNTE

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Aconteceu na manhã desta Segunda-feira, dia 21 de novembro, a assembleia geral da categoria. Ocorreram debates sobre a conjuntura de ataque e desmonte aos direitos históricos da classe trabalhadora frente ao governo Temer e portanto, a necessidade de parar as atividades na próxima sexta-feira e mostrar força junto aos demais movimentos sociais. Ocupar às ruas contra a PEC 55, as reformas da previdência e trabalhista, assim como a MP do Ensino Médio e a lei da mordaça. O congresso da CNTE – que acontecerá entre os dias 12 e 15 de janeiro, em Brasília- foi pauta do encontro e os/as 10 delegados/as que o Recife elege foram tirados através de uma votação em que todos/as puderam votar e ser votados/as.
Foi por unanimidade que a categoria decidiu pela paralisação das atividades na sexta-feira, 25 de Novembro. A CSP Conlutas, CUT, CTB, Intersindical, Força Sindical e demais centrais estão convocando em unidade atos, ocupações e paralisações de Norte a Sul do Brasil no sentido de derrotar o pacote de ataques do governo Temer (PMDB). Empolgados pela vitoriosa paralisação no dia 11 deste mês, as categorias da classe trabalhadora e juventude estão com tudo para construir uma forte greve geral neste pais. Na educação não pode ser diferente: Seja a PEC 55, o PLP 257 ou as reformas da previdência e trabalhista, estas medidas irão representar um desmonte da educação pública e de seus trabalhadores; portanto é fundamental que em cada chão de escola o dia 25 se fortaleça e todas e todos cruzem os braços. “É necessário construir um forte greve geral neste pais para derrotar o pacote de maldades apresentado por este governo, se apoiando nas ocupações estudantis e pavimentando uma alternativa para a nossa classe”, disse Claudia Ribeiro, diretora do SIMPERE e integrante da coordenação estadual da CSP Conlutas.
A assembleia também deliberou de maneira democrática a participação no 33º Congresso da CNTE, cujo tema “Paulo Freire: Educação pública, democracia e resistência” e ocorrerá entre os dias 12 e 15 de Janeiro, em Brasília. Segundo as normas, de acordo com o número de filiados ao SIMPERE esta categoria teria direito a 10 delegados/as e 02 suplentes. Foi organizada uma eleição por chapas, em que qualquer professor poderia participar votando e sendo votado. Se formaram 3 chapas e através do voto, pode-se escolher a delegação. A chapa 1 – Educação contra o golpe obteve 99 votos, elegendo 04 delegados/as, a chapa 2 – É preciso lutar, é possível vencer obteve 95 votos, elegendo 04 delegados e a chapa 3 – Fora Temer | Renovação e luta obteve 36 votos, elegendo 02 delegados/as.
No sentido de integrar e fortalecer a participação da categoria na resistência contra os ataques de Temer e em especial a PEC 55 – conhecida como PEC DA MORTE-, a diretoria sugeriu e foi aprovado em assembleia, que o SIMPERE estivesse presente na marcha à Brasilia que ocorrerá no dia 29 de novembro; data prevista para votação, em primeiro turno, da PEC no senado. A delegação contará com 28 pessoas que durante a assembleia se propuseram a participar e irão se juntar ao ANDES, SINASEFE, CSP Conlutas e demais centrais e movimentos para construir a resistência a esta PEC.
 

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