A Data Base do funcionalismo público do Recife é dia 1 de janeiro, inclusive dos professores. Sendo assim, os servidores enviaram para Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) no final de 2016 a pauta de reivindicação. Até aí tudo bem, o problema foi que a PCR ignorou as reivindicações dos trabalhadores. Diante dessa situação, o Simpere e os demais servidores fizeram um ato em frente a PCR onde o resultado foi a primeira reunião da Mesa de Negociação Geral para o dia 14 de fevereiro. Já na reunião o Secretário de Administração e Finanças Carlos Muniz pintou um quadro caótico nas finanças da Cidade e invocou todos os artigos da lei de responsabilidade fiscal. Ainda ironizou dizendo que os trabalhadores Públicos do Recife tem sorte porque ainda recebem seus salários. Essa afirmação soou como uma afronta e o SIMPERE, representado na reunião por Carlos Elias, deu a resposta “ como é possível falar na falta de recursos e da lei de responsabilidade quando a prefeitura deu milhões para as empresas privadas com projetos de fachadas, que inclusive muitas estão na mira do Ministério Público. O que vemos aqui é que tem dinheiro pra empresa privada, mas não tem para os trabalhadores”.Outra indagação foi feita por Teoneide Albuquerque do SIMPERE “a PCR não tocou ainda no assunto dos 2 bilhões repassado para Pernambuco onde 60% disso é só para pagar o piso da categoria, precisamos saber quando será repassado o valor do piso para os professores”.Mesmo diante de tantas perguntas Muniz evitou respostas diretas, apenas disse que as condições da prefeitura não são boas e por isso não pode prometer nada, transformando, assim, a mesa em uma grande enrolação. Os representantes do SIMPERE prometeram levar essas “respostas” para categoria em assembleia e organizar um grande calendário de lutas.
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