Em Assembleia Geral realizada no mês de abril, a categoria mostrou sua indignação com o novo projeto da Secretaria de Educação, onde os professores teriam suas aulas assistidas por monitores. Diante disso a assembleia votou que não aceitaria a entrada desses profissionais monitorando o trabalho do professor.
O SIMPERE comunicou essa decisão à Secretaria de Educação e em razão disso fomos chamados a uma reunião de apresentação do projeto.
Essa reunião ocorreu no dia 5 de maio do corrente ano no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire. O SIMPERE participou de reunião com a Secretaria de Educação do Recife, representada pela Sr.ª Renata Jatobá e, pelo Sr. Rogério de Melo, onde foi apresentado o Projeto Alfabetando, que tem, entre suas ações, a etapa “MONITORAMENTO”. Ou seja, a entrada e permanência de técnico em sala de aula do/a professor/a, como uma das ações do projeto.
Em face da apresentação do projeto e do “MONITORAMENTO”, o SIMPERE lembrou à Secretaria de Educação que as escolas e creches estavam carentes de pessoal para auxiliar o trabalho dos professores, como AADEEs, ADIs e CTDs e reafirmou a posição da categoria em não aceitar esses monitores. Segundo os representantes da Secretaria de Educação NÃO é obrigatória a participação do professor no projeto e que em relação ao “MONITORAMENTO” foi afirmado pelos representantes que NÃO seria obrigatória a aceitação do “MONITORAMENTO” pelos/as docentes. Por último, a Secretaria de Educação explicou que a entrada no projeto seria por LIVRE ADESÃO.
Esclarecidas as questões sobre o Projeto Alfaletrando e o “MONITORAMENTO” (que é uma das suas ações), apresentados pela Secretaria de Educação, o SIMPERE afirmou e deixou extremamente claro que NÃO ADMITE NENHUM “MONITORAMENTO” EM SALA DE AULA nas UEs do Recife.
SIMPERE
Gestão Colegiada
Recife, 28 de junho de 2017.
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