Na última quinta-feira (8/2) o Simpere protocolou um ofício junto ao Ministério Público de Pernambuco, nesse documento o sindicato solicita ao MPPE que faça uma recomendação à Câmara de Vereadores do Recife pela retirada dos projetos que vão de encontro ao debate de gênero nas escolas.
Um dos projetos que representa esse retrocesso na educação é o Projeto de Escola Sem Partido, como é denominado pelos seus idealizadores, mas quando na verdade deveria ser chamado Projeto da Mordaça. Na verdade esse projeto tem o objetivo cercear a atividade pedagógica e impor a mordaça ao ato de lecionar.
Para o diretor de combate as opressões Igor Andrade “enquanto pedagogos não podemos deixar esse tipos de projetos serem aprovados, pois a ausência do debate na escola sobre respeito e preconceito é colaborar para um número cada vez maior nas estatísticas de violência contra estes segmentos da população” e conclui “atualmente são três projetos que estão tramitando na casa José Mariano duas da Irmã Amiée e outro de Michelle Collins, essa última inclusive publicou nas redes sociais palavras de ódio contra religiões de matrizes africanas. São essas as pessoas que estão por trás desses projetos”
O SIMPERE não irá tolerar qualquer tipo de preconceito, e se coloca no fronte dessa batalha não só nos Ministérios Públicos, nas escolas, no legislativo e mas também nas ruas.
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