Em 06 de abril, o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) entrou com uma ação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e no Tribunal de Contas (TCO), solicitando investigação sobre o processo licitatório ( ou ausência do processo licitatório), a qualidade e quantidade da alimentação escolar oferecida pela empresa Casa de Farinha aos(às) estudantes das escolas públicas da cidade. A iniciativa do Simpere teve algumas motivações, entre elas, destacam-se as reclamações narradas durante visitas/ mobilizações nas unidades escolares, a operação Ratatouille e o fato de a empresa Casa de Farinha está sendo investigada tb em outros municípios. Por prezar pelo uso correto das verbas no setor da educação, o sindicato exige que os órgãos competentes tomem as atitudes necessárias e que os culpados sejam responsabilizados.
No último dia 04 de junho, a Procuradora Geral do Ministério Público de Contas (MPCO), Germana Laureano, solicitou ao conselheiro Carlos Porto que, por meio de uma Medida Cautelar, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e o secretário de Educação, Alexandre Rebelo, realizem , dentro do prazo de 90 dias, uma nova licitação para substituir a empresa Casa de Farinha S/A no fornecimento de merenda escolar.
Segundo Germana Laureano, existem “fortes indícios” de que esta empresa vem causando prejuízo aos cofres públicos, bem como à saúde dos estudantes por fornecer alimentos com baixo valor nutricional e em condições precárias de higiene. Para piorar, a Procurada acredita que houve uma majoração indevidavnos preços subjacentes do contrato nº 202/2015.
As suspeitas do Sindicato vem se confirmando como verídicas. É lamentável saber que pessoas possam usufruir do dinheiro público em detrimento da alimentação e saúde de nossas crianças. O SIMPERE reafirma aqui sua disposição de luta e adianta que irá fazer tudo o que for possível para ver essa situação esclarecida e resolvida.
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