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Hoje (13) ocorreu mais um Dia Nacional de Greves e Lutas, convocado inicialmente pelo setor da educação, o movimento extrapolou o tema, e contou com mobilizações de metalúrgicos, operários da construção civil, servidores públicos, mulheres indígenas, petroleiros,bancários e outros. O ato ocorreu em, pelo menos, 100 cidades brasileiras de todos os estados da federação. A mobilização contra os ataques de Bolsonaro caminha ao lado da unidade e compartilhamento de forças.
Enxergando a educação como “gasto” e não como investimento, Bolsonaro e seu Ministro da Educação, Abraham Weintraub, cortam o orçamento das instituições de ensino com objetivo de sucateá-las e comprometer seu funcionamento, abrindo caminho para privatização da educação pública. Como é o caso do projeto “Future-se”, um dos principais alvos do protesto, divulgado essa semana pelo governo, o projeto regulamenta a gestão das instituições com participações do capital privado, disfarçado com o nome de Organizações Sociais (OS’s). Também essa semana, não por acaso, a UFPE assumiu que 30% do orçamento foi cortado, o que acarretou na dispensa do uso de ar-condicionado e racionamento de energia. Os cortes já ultrapassam o ensino superior e avançam na educação básica.
O ato também marcou a resistência da população contra a Reforma da Previdência. Atualmente, o projeto está no Senado, com previsão de votação no final de setembro.
No Recife, as professoras e os professores do Recife se juntaram aos mais de 50 mil manifestantes que ocuparam as ruas da capital pernambucana. O ato saiu de frente ao histórico Ginásio Pernambucano, na rua da Aurora e terminou na av. Guararapes, uma das mais importantes vias da cidade.
O diretor do Simpere Carlos Elias fez uma avaliação positiva do ato e destaca a importância de uma greve geral “O dia de hoje foi muito importante não só para dá o recado a Bolsonaro, mas também para aglutinar forças nessa luta em defesa da educação e contra a reforma da previdência. Precisamos parar todas as universidades e construir uma greve geral para barrar todos esses ataques”, conclui.
Bolsonaro elegeu a educação e professores como inimigos. Para ele, somos problema e não solução para o país.
Não vai ter corte, vai ter luta!
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