Professorada se mantém firme na luta e suspende greve diante de conjuntura atípica
Após o decreto de suspensão das aulas públicas e privadas na RMR em virtude do risco de surto do Covid-19 (o Coronavírus), a categoria decidiu na manhã desta segunda-feira (16) suspender a greve, e exigir que a PCR retome as negociações com urgência.
Uma comissão ampliada representante da categoria foi diretamente à sede da Prefeitura para entregar o ofício da suspensão da greve. Ficou marcada a próxima mesa de negociação para terça-feira (17) às 10 horas da manhã, no décimo andar do prédio da PCR.
Apesar do fim da greve, as demandas dos professores se mantém nas próximas negociações com a PCR: reajuste já, no índice determinado pelo MEC de 12,84%, e na data base de janeiro, como define a lei federal do piso dos profissionais da educação básica (nº 11.738/2008); realização de concurso público para suprir o déficit de aproximadamente mil profissionais na rede municipal; eleições diretas para gestores de escolas; autonomia no uso da carga horária voltada para planejamento (Aula Atividade); abertura de acréscimo de carga horária respeitando os critérios definidos em assembleia; e melhoria da estrutura das unidades (climatização prometida nas eleições passadas, merenda, fardamento e kit do aluno, e água nas torneiras).
A categoria reclama da medida tomada pelo prefeito de adiantar o recesso escolar de julho para este momento, o que entrou como um dos pontos prioritários para esta mesa de negociação. E reafirma seu repúdio ao julgamento de ilegalidade da nossa luta, imputando uma multa diária de R$ 250 mil, com ameaça de aumento para R$ 1 milhão. A categoria exige anistia total ao movimento paredista e seus desdobramentos.
Deixe um comentário