29 de Janeiro – Dia Nacional da Visibilidade Trans: Luta, Resistência e Inclusão

O Dia Nacional da Visibilidade Trans é uma data marcada pela coragem e resistência de pessoas transexuais e travestis que, desde 2004, levantam suas vozes contra a violência, o preconceito e a exclusão que enfrentam diariamente. É também um momento para reivindicar direitos e políticas públicas que garantam dignidade, igualdade e respeito para todas as identidades de gênero.

Infelizmente, a realidade da população trans no Brasil ainda é de extrema vulnerabilidade:
🔹 A expectativa de vida de pessoas trans é de apenas 35 anos, menos da metade da média nacional.
🔹 Cerca de 90% das mulheres trans e travestis têm a prostituição como única fonte de renda.
🔹 72% não possuem ensino médio completo, reflexo de uma exclusão que começa nas escolas e se perpetua no mercado de trabalho.
🔹 Apenas 15% das pessoas trans têm trabalho formal, evidenciando o preconceito e a exclusão nos ambientes profissionais.

Diante desse cenário alarmante, a educação se torna uma ferramenta essencial para transformar essa realidade. É nas escolas que podemos construir uma cultura de respeito, inclusão e acolhimento, ajudando a desconstruir preconceitos e promovendo oportunidades para a população trans. Garantir um ambiente escolar seguro, onde identidades de gênero sejam respeitadas, é o primeiro passo para romper o ciclo de exclusão que impede o acesso a direitos básicos, como formação educacional e inserção no mercado de trabalho.

Mas a luta pela visibilidade trans não se limita às escolas. Ela exige o compromisso de toda a sociedade em combater a transfobia e denunciar atos de discriminação. Também demanda políticas públicas efetivas que assegurem o acesso à saúde, ao trabalho digno, à segurança e à educação.

Essa luta é parte de uma construção histórica pela superação do preconceito e da exclusão, que já feriram e continuam ferindo diversos grupos no Brasil. É nosso dever lembrar, reconhecer e resistir a esses mecanismos de violência.

Neste 29 de janeiro, o SIMPERE reafirma seu compromisso com a valorização da diversidade, com o respeito às identidades de gênero e com a construção de uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária. A luta pela visibilidade trans é de todas e todos nós.

SIMPERE – Forte, Plural e de Luta – Filiado à CNTE e à CUT

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