SIMPERE convoca coletiva de imprensa para esclarecer sobre a aula-atividade

Na última segunda-feira (28), a diretoria do Sindicato realizou uma coletiva para esclarecer a posição da entidade acerca da polêmica sobre a suspensão da liminar que garantia o cumprimento da Lei do Piso no que toca a questão da aula-atividade. Na ocasião, estiveram presentes vários jornalistas da grande imprensa que tiveram a oportunidade de tirar suas dúvidas. Na abertura da coletiva, Jobson Mendes, diretor de Formação e Política Sindical, fez uma explanação sobre o que se tratava a aula-atividade. Para Jobson, a necessidade da coletiva se deu pela imparcialidade que o novo prefeito vem dando ao assunto, pois “a tranquilidade do prefeito no que diz respeito ao tema criou uma inquietação da categoria  e por isso o SIMPERE convocou esse encontro não só para dialogar com os professores mas com toda sociedade”, concluiu. Durante o evento foi levantado que o prefeito Geraldo Julio (PSB) alega que a implementação da aula-atividade iria prejudicar os estudantes, pois durante a semana eles teriam apenas quatro dias de aula e um eles ficariam sem aula, já que os professores não estariam em sala. Para Claudia Ribeiro, esse argumento é falso porque a execução de 1/3 de aula-atividade iria enriquecer a grade curricular dos estudantes. Na medida em que a PCR teria que cumprir o calendário escolar ela seria obrigada a adicionar disciplinas que deveriam ser postas e hoje não fazem parte desta grade, como Educação Física e Artes, além de introduzir outras de tamanha importância, como Informática e Língua Estrangeira. A utilização dos royalties também foi um ponto abordado. Para o Sindicato, o debate sobre o financiamento da educação com a utilização dos royalties do petróleo é uma tentativa de confundir a população sobre uma reivindicação histórica dos movimentos, que é o 10% do PIB já para a educação. Outro elemento se junta a isso quando encaramos que o valor de 5% do royalty é um pagamento sobre uma indenização da degradação da natureza devido à exploração do petróleo pelas empresas, o que deve começar a valer só daqui alguns anos.

 

 

 

 

 

 

 

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