VALMAR CORRÊA E GERALDO JÚLIO QUEREM ENROLAR A CATEGORIA COM PROPOSTA INDECENTE DE AULA ATIVIDADE

A Secretaria de Educação convocou a Comissão de aula atividade para apresentar o modelo a ser implementado em 2014.

No entanto, foi apresentado um golpe ao direito e necessidade do professor preparar suas aulas.

A proposta da Secretaria de Educação não considera nenhuma linha da elaboração feita pela comissão que trabalhou durante três meses, consultando sistematicamente a categoria através das assembleias.

Vejam a proposta da prefeitura:

Ampliar para 188h/a a jornada do professor;

1/3 das 188h/a daria 63h/a;

Dessas 63h/a, tirando 20h/a que “ já temos” restaria 43h/a;

Dessas 43h/a, 5h/a seriam para formação mensal;

As 38h/a restantes seriam pagas em forma de gratificação.

Mas isso não é tudo! A Secretaria propôs uma “consulta aos professores”, através de um gestor em rede onde o diretor da escola entraria em contato com os educadores (isso em plenas férias) para que eles respondessem – via email – se desejam receber essa gratificação. Uma indecência! Orientamos aos professores (as) que recusem qualquer proposta feita sem uma análise coletiva com a categoria através do sindicato e dos nossos fóruns de deliberação

A proposta apresentada pela prefeitura destrói a essência da aula atividade, que é qualificar o trabalho pedagógico e diminuir a sobrecarga de trabalho do professor. Além disso, lutamos e colocamos no documento elaborado pela Comissão que a aula atividade do professor seria garantida através da ampliação do currículo escolar com aulas de educação física, artes e música. Diante disso, a Comissão se posicionou enfaticamente contra o modelo proposto pela prefeitura.

O Senhor Geraldo Júlio e seu secretário Valmar Correa não estão preocupados com os altos índices de adoecimento da categoria e com a qualidade da educação. Querem se valer dos baixos salários que a categoria recebe e criar uma ilusão de que ampliando sua carga horária seu salário irá melhorar. Não podemos cair nessa cilada. Precisamos garantir na luta melhores salários, além da garantia de tempo para aula atividade dentro da jornada atual.

Além do ataque ao nosso direito à aula atividade, vale lembrar também que até o momento não houve resposta em relação ao PCCR e que a prefeitura provavelmente se restringirá a um reajuste de 8% e, por isso, precisamos discutir a possibilidade de greve na nossa primeira assembleia em fevereiro.

A direção do SIMPERE irá se reunir para definirmos a data da nossa assembleia no início do ano letivo. Vamos mostrar para prefeitura nossa disposição para lutar!

E atenção, professores e professoras: A direção colegiada encontra-se de plantão no SIMPERE e o Jurídico já está realizando suas atividades normalmente!

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