Categoria permanece em estado de greve, pois caso não haja resposta da prefeitura será retomado o movimento paredista
Com o Teatro Boa Vista lotado, professores se reuniram, nesta quinta-feira (24), em assembleia geral, para definir os rumos da greve. Durante a atividade foram apresentados os informes sobre a situação da adesão à greve por RPA. A conclusão é que mesmo com o pequeno refluxo o movimento paredista continua forte.
No nono dia de greve os docentes conseguiram se manter unidos e firmes mesmo com a decisão da ilegalidade da greve. A justiça julgou ilegal o movimento paredista em tempo recorde, 10 horas após a assembleia. O que complica ainda mais esse quadro é que a esposa do Desembargador Frederico Neves, que julgou de forma monocrática a ilegalidade da greve, é assessora da assistência jurídica da Prefeitura do Recife.
Em contraponto à decisão judicial a categoria avaliou que a ilegalidade praticada nessa situação é os descumprimentos do prefeito com a lei do piso. Ele não respeita a aula atividade e não encaminhou o PCCR aprovado na Comissão Paritária e assinada pelas partes da comissão.
Após os debates, a categoria achou melhor suspender a greve para tentar abrir um canal de negociação com a prefeitura. Mas o estado de greve continua. Para os docentes, isso é uma forma de mostrar à prefeitura e à população que os professores querem negociar e que a intransigência é por parte do governo.
Agora os professores de Recife aguardam uma mesa de negociação que ainda não tem data definida. Uma nova assembleia será marcada para avaliar os desdobramentos da negociação e, caso a prefeitura não mude sua postura, os professores prometem retornar à greve.
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