Na Mesa Geral de Negociação ocorrida em fevereiro, a prefeitura já havia apresentado um cenário de dificuldades, colocando que precisaria fazer o fechamento das receitas do primeiro trimestre para apresentar alguma posição sobre índices de reajuste, inclusive colocando que o reajuste do Piso dos Professores seria dado apenas aos professores com salários abaixo do Piso desconsiderando o Plano Plano de Cargos e Carreiras. Nessa ocasião foi marcada a reunião para o dia 27/3.
Porém, no dia 27 de março, passados mais de 30 dias dessa última mesa, tudo o que a Prefeitura apresentou na Mesa Geral para os servidores foi o quanto gasta com a folha de pessoal, o quanto aumentaria caso fosse dado os reajustes pleiteados pelos servidores, e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Nenhum índice. E ainda fez a proposta indecente de que os sindicatos revejam suas pautas pra que numa nova reunião marcada pra julho poderia ser apresentado algum índice, caso a situação política econômica social astral do país melhorasse.
O SIMPERE foi taxativo. Mostramos que pelo portal da transparência verificamos que houve aumento da arrecadação comparando-se o primeiro bimestre de 2017 com o mesmo período do ano passado nos principais impostos que incidem sobre a receita. Exigimos que a prefeitura abra as contas para os servidores.
Seria um desrespeito aguardar até julho, e cobramos agilidade da prefeitura nesse aspecto. A próxima reunião ficou marcada para realizarmos esse estudo junto a prefeitura no próximo dia 5 de abril. Nos resta ver que argumentos a prefeitura vai utilizar para negar o reajuste dos servidores. A valorização profissional deve ser uma prioridade, o que se nota o contrário na prática, com insenção fiscal de grande empresas e projetos milionários apenas para fazer propagandas.
No dia 6 de abril na nossa Assembleia tiraremos os encaminhamentos de luta a partir do que for colocado nas próximas mesas que vão acontecer nos dias 30 de março (setorial) e no dia 5 de abril (Geral).
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