Primeiro dia de aula sempre traz consigo novidades e surpresas, mas para comunidade escolar da E.M Cristina Tavares essa surpresas foi muito desagradável. De forma arbitrária, o prefeito Geraldo Julio (PSB) decidiu unilateralmente fechar as portas da Escola para os mais de 100 alun@s.
Docentes, conselho escolar e comunidade foram pegos de surpresa com essa decisão, pois o ano letivo de 2017 acabou e, em nenhum momento, houve da gestão do PSB alguma sinalização sobre o fechamento da escola. Ao contrário, no mês de dezembro do ano passado, a prefeitura fez investimento na escola, mudando toda a rede elétrica. Então, como justificar tal gasto quando há pretensão é de fechar? Enquanto isso, tantas outras unidades escolares precisam de melhorias (estruturais e/ou elétricas) e não são contempladas.
Outros elementos também vão ao desencontro dessa decisão: a Escola Cristina Tavares acumula ótimos índices nas avaliações externas, como por exemplo, no SAEPE -Sistema de Avaliação da Educação de Pernambuco-, em 2016, a pontuação que obteve nas turmas do segundo ano do fundamental I foi de 667,8 em português e 640 em matemática, índices acima da média. @s alun@s e professor@S também acumulam o segundo lugar na III Feira de Conhecimento da Rede Municipal do Recife, na categoria Inovações tecnológicas.
O Simpere junto com a comunidade pressionou a Secretaria de Educação para reverter a situação, contudo não houve avanço e o fechamento foi mantido. Tal postura da PCR demonstra uma tomada de atitude impositiva que vem a chocar com a ideia de se estabelecer uma “gestão democrática e participativa”. Para direção do Simpere, não se justifica fechar escolas em um país que tem 1,5 milhão de jovens fora da escola, de acordo com dados do Censo da Educação Básica de 2017 divulgado no último dia 31 de janeiro 2018, pelo Ministério da Educação e Cultura.
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