2022 é tempo de esperançar: com fé na força da luta e das vitórias!
“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…” Paulo Freire
Não restam dúvidas que 2021 tem sido um ano duro para as brasileiras e brasileiros. Com Bolsonaro na presidência, a população amarga o desamparo do negacionismo e as consequências de sua agenda neoliberal na economia. Estima-se que 20 milhões de brasileiras e brasileiros enfrentam a fome e 116 milhões sofrem algum nível de insegurança alimentar, e tristemente, fecharemos o ano com 617 mil vidas perdidas para a Covid-19 somada à negligência deste governo.
Não fossem os movimentos sociais e centrais sindicais, os ataques seriam ainda maiores. CUT, CTB, CNTE e demais centrais fortaleceram campanhas unitárias para proteger a vida, por vacinas, por empregos, contra a carestia e em defesa do Estado Democrático de Direito; contra o ódio e a perseguição, pelo Fora Bolsonaro, contra a Reforma Administrativa e a PEC dos Precatórios. A ação unitária das Centrais Sindicais foi um marco da luta em defesa da classe trabalhadora, da democracia e soberania do país. Nas redes sociais, pressionando o Congresso Nacional ou nas ruas, fomos nós a pedra no sapato de Bolsonaro. E em 2022 seremos ainda mais fortes.
O próximo ano nos reserva grandes desafios. Por um lado, na defesa dos nossos direitos que constantemente estão à prova neste (des) governo. Por outro, para apresentar uma agenda positiva de mobilizações e não apenas nos defender de ataques, mas também impor a conquista de mais direitos e garantias para mulheres, negras e negros, LGBTQIA+, trabalhadoras e trabalhadores.
Em Recife, a nossa categoria precisará seguir atenta à luta em defesa do nosso piso. Todas as ferramentas de pressão são importantes para garantir que a lei seja cumprida, pois João Campos – PSB – escolheu continuar o caminho da desvalorização dos profissionais da educação pública implementado por Geraldo Julio – PSB . Tempos de Mudança estão à frente do SIMPERE: confiamos na força das professoras e professores juntas e juntos e mobilizados (as). O piso é LEI, então que se cumpra!
Seremos sementes das vitórias que florescerão em 2022
Se é verdade que os desafios desta conjuntura são enormes, é maior a disposição de mobilização e a fé na força das professoras e professores. Vamos com coragem construir a esperança em cada luta por direitos, em defesa de nossas vidas e pelo cumprimento da lei do piso, respeitando o nosso Plano de Cargos e Carreiras. João Campos, educação pública de qualidade se faz com valorização profissional, respeitando a LEI DO PISO na carreira e o ensino público e de qualidade. Com a força da nossa categoria, seremos sementes das vitórias que florescerão em 2022!
SIMPERE – Gestão É Tempo de Mudança – Filiado à CNTE
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