Aconteceu na manhã da última quinta-feira (28), no Rio Capibaribe. O Catamarã Escola Águas do Capibaribe (EAAC), mais conhecido como Barco Escola, ficou atracado por quase duas horas em frente à Assembleia Legislativa, na Rua da Aurora. O problema foi uma peça conhecida como mangote, que se rompeu. De acordo com presentes a peça já estava bastante desgastada. Os alunos, professores e estagiários tiveram que esperar a compra da peça para consertar a embarcação e continuar a aula.
Os professores do Barco Escola, que possuem instruções marítimas, procederam de forma correta em relação à situação. A medida mais acertada foi manter as crianças dentro do barco ao invés de retirá-las nas margens da Rua da Aurora, evitando assim o contato das crianças com o lamaçal, pois não existe nenhuma área de desembarque neste trecho. E todo momento os professores conduziram a situação de forma tranquila.
O Barco Escola existe há oito anos e irá completar nove no mês de novembro. A escola flutuante cumpre um papel importante na educação socioambiental para as crianças do Recife. Mais exemplos como esse deveriam existir, pois ele consegue juntar a teoria à prática.
A responsabilidade direta do barco é da Secretaria de Educação, sendo assim, Valmar Correa responde diretamente sobre o acidente, mas o Prefeito Geraldo Julio (PSB), também compartilha dessa responsabilidade, pois é o responsável pela administração pública da Cidade do Recife.
O Sindicato acredita que esse imprevisto poderia ter sido evitado na medida que a manutenção do barco fosse feita de forma criteriosa, pois como foi confirmado, a peça já estava bem desgastada. Porém, imprevistos sempre acontecem, nesse caso seria importante ter peças sobressalentes, que pudessem ser transportadas no próprio barco. Pode parecer exagero ou pessimismo, mas no caso de embarcações com crianças devemos ter atenção redobrada.
Deixe um comentário