Aconteceu nesta quarta-feira (10) a primeira plenária de delegados/as de base do segundo semestre e contou com debate entre as centrais sindicais sobre a luta contra o Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016)O projeto faz parte do pacote de ajustes fiscais anunciados pelo governo Dilma Rousseff (PT) em 2014 e segue no governo de Temer (PMDB). Querem que os trabalhadores paguem a conta da crise atacando diretamente os direitos trabalhistas, promovendo arrocho salarial e demissões, além do aumento nos preços dos alimentos, taxas, impostos e tarifas. A reforma da previdência, que atinge principalmente as mulheres,é um duro golpe aos trabalhadores, assim como as privatizações como forma de saquear os cofres públicos.
O debate na plenária ficou por conta dos convidados da CSP Conlutas, CUT e CTB; representados nas pessoas de Joaninha Oliveira, Paulo Rocha e José Rodrigues respectivamente. Nas falas, ambos apresentaram os riscos da aprovação da PLP para a classe trabalhadora, que atacará os seus direitos históricos como suspensão de concursos públicos, destruição da Previdência Social e congelamento dos salários.
O dia 16 de Agosto está sendo chamado como dia nacional de mobilização em defesa do emprego e contra retirada de direitos por diversas centrais sindicais, entre elas a CSP Conlutas, Força Sindical, CUT, UGT, CTB e terá na luta contra o PLP 257 uma bandeira unitária. É mais do que necessário o envolvimento do conjunto da categoria no dia de luta, o papel dos trabalhadores da educação é estar lado a lado com as demais categorias nas trincheiras da mobilização contra os ataques e por uma saída de classe para a crise política e financeira que se instaurou no nosso país.
Plenária de delegados/as de base reafirma a participação do dia nacional unitário de luta contra o PLP 257
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