A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) realizou na última segunda-feira (23) durante todo dia o IV Seminário da Política de Ensino da Rede Municipal. O objetivo do evento era apresentar a categoria a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada em dezembro do ano passado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Mesmo sobre uma chuva de críticas, o governo Temer (PMDB) insistiu em manter a redação encaminhada pela CNE que foi ratificada pelo até então Ministro da Educação Mendonça Filho.
Durante o evento Claudia Ribeiro, coordenadora geral do sindicato, alertou a categoria sobre as implicações negativas que a Base Nacional Comum Curricular irá causar na educação pública e, consequentemente, na Rede Municipal do Recife. “A implementação da BNCC significa, em poucas palavras, aprovar a privatização da educação pública, acabar com a autonomia pedagógica do professor e comprometer a infância”.
Para Ana Lúcia, diretora de assuntos educacionais do Simpere, a BNCC é um grande retrocesso para educação “a BNCC que Geraldo julio quer implantar na Rede do Recife além de machista é racista e homofóbica, restringe o conceito de educação a conteúdos ministrados em sala de aula”.
Já Marina Presbitero, coordenadora geral do sindicato, anuncia que o Simpere está atento a essas tentativas de mudanças na política de ensino da rede e declara que irá se mobilizar para barrar a BNCC., pois a Base além de dialogar com a reforma trabalhista e com a lei da terceirização, propõe uma fragmentação na educação básica.
O sentimento da professorada , durante a atividade, foi de muita desconfiança e análise crítica, pois a maioria já sabe do que se trata a BNCC. Com o posicionamento e apoio do sindicato, a categoria se fortaleceu para combater a BNCC.
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