Professores rejeitam proposta da PCR e exigem reajuste do piso na carreira
Mais de 20 entidades sindicais estiveram presentes na manhã desta terça-feira (03) no Centro de Formação Paulo Freire para negociar os reajustes de 2020 com os representantes da PCR. Após uma proposta irrisória de reajuste de 3% na primeira reunião geral de negociação, neste segundo encontro o secretário de Administração de Pessoas Marconi Muzzio e o secretário de Finanças Ricardo Dantas propuseram um aumento pífio para 3,3%.
O Simpere não vai aceitar este absurdo, e vai insistir no percentual anunciado pelo MEC, de 12,84%, assim como seu rebatimento em toda a tabela e a data base de janeiro, na mesa de negociação setorial que acontece ainda nesta tarde, às 15h, também no Centro Paulo Freire.
As demais entidades também expressaram sua indignação em relação à proposta da PCR. O aumento proposto pelos secretários não cobre nem de longe a inflação de 2019, que foi de 4,31%. Após várias rodadas de discussão, foi apresentada pelo fórum de servidores uma nova proposta de reajuste de 5,5%, e a prefeitura pediu mais tempo para trazer um novo estudo sobre o percentual. Uma nova mesa geral de negociação foi marcada para a quinta-feira (05) pela manhã.
O Simpere resiste na reivindicação dos reajustes definidos pela lei nº 11.738 do piso dos professores da educação básica (2008) consoante à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), ao nosso Plano de Cargos Carreiras e à Constituição.
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