SIMPERE EXIGE RESPONSABILIDADE DA PCR PARA PREVENIR TRANSMISSÃO DA COVID-19 TAMBÉM NA DISTRIBUIÇÃO DOS KITS DE MERENDA E HIGIENE
Não param de chegar para nós vídeos e fotos demonstrando aglomeração de pessoas e as precárias condições de segurança sanitária no processo de entrega dos kits de merenda e higiene nas unidades
educacionais do município. A professorada e demais trabalhadoras estão bastante preocupadas em se expor ao Coronavírus nesta prática extremamente inadequada, que também, vale ressaltar, representa desvio de função.
O Simpere vem acompanhando o relato de gestoras e funcionárias da educação que foram convocadas à entrega dos kits sem serem contratadas nem habilitadas para este tipo de função, que requer sérios cuidados sanitários.
Por isso, nesta última segunda-feira (23), encaminhamos um ofício às secretarias de Educação, de Saúde, de Administração, e ao Prefeito, exigindo coerência e responsabilidade da PCR. Este procedimento altamente importante e arriscado deve ser realizado por profissionais qualificados e bem equipados para as funções sanitárias que a atividade exige.
Pernambuco inteiro já está alerta para a transmissão comunitária do vírus, além das graves medidas que estão sendo tomadas pelas autoridades em todos os âmbitos, que já são públicas e notórias, como o fechamento do comércio e estrita proibição de aglomerações.
É muito grave a manutenção do atual modelo de entrega e a prefeitura da cidade do Recife precisa ser responsabilizada por tal absurdo! Mesmo diante dos vários reclames já apresentados por inúmeros segmentos direta ou indiretamente envolvidos na entrega dos kits, Geraldo Julio mantém esta irresponsabilidade, se contradizendo e indo de encontro às medidas amplamente divulgadas no mundo todo para a contenção da pandemia!
Cobramos um posicionamento dos secretários sobre esta prática de desvio de função, convite a aglomerações e insuficiência política frente aos sérios riscos de proliferação do Covid-19. Caso a Prefeitura não se posicione de forma adequada, o Simpere tomará novas providências para que a PCR assuma políticas decentes e seguras de apoio às periferias, sobretudo nestes períodos de calamidade pública, garantindo os EPIs e profissionais específicos. Além disso, é essencial fazermos a defesa da manutenção de pagamento dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados/as caso haja possibilidade de suspensão de salários.
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