Na semana da Greve Nacional, categoria se uniu aos mais de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras para lutar contra os ataques do governo
As faixas carregadas pelos professores e professoras do Recife que estiveram na Marcha em Brasília, no dia 24 de abril, demonstravam o que levou 95% da categoria a cruzar os braços durante três dias. “Pela revisão do valor do piso nacional para 20,16%”, “Pela implementação imediata da aula-atividade” e “10% do PIB para Educação Já”, foram algumas das mensagens levadas para chamar a atenção da sociedade e dos governantes.
Os profissionais da educação se uniram aos mais de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras para lutar por estas bandeiras e também contra os ataques do governo aos direitos trabalhistas. Entre as reivindicações do ato, os manifestantes pediam a anulação da reforma da previdência de 2003 aprovada com o dinheiro do mensalão, reforma agrária, mais verba para a saúde e educação e contra o Acordo Coletivo Especial (ACE), Ganhou destaque também o beijaço coletivo realizado por estudantes ligados à ANEL em protesto ao deputado Marcos Feliciano.
Entidades de todo o Brasil, seja do campo e da cidade, servidores públicos, professores, estudantes, aposentados, homoafetivos e vários outros grupos realizaram um dia de muita luta na cidade de Brasília. O objetivo era mostrar para o governo Dilma (PT) que a sociedade não está satisfeita com os abusos cometidos contra ela e que não vai ficar parada diante disso, esperando acontecer.
Greve da Educação – No primeiro dia da paralisação, na terça-feira (23), a direção do SIMPERE realizou piquetes nas escolas e conversou com a categoria sobre os motivos da greve. No dia 24, a categoria foi às ruas para protestar em frente à Câmara de Vereadores do Recife. Ontem, quinta-feira (25), um debate sobre a Reforma da Previdência no auditório dos Bancários marcou o fim da paralisação.
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