PCR nega reajuste salarial em 2020 − Convocação para Assembleia/Ato

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PCR nega reajuste salarial em 2020 − Convocação para Assembleia/Ato

Em clima de negociação de reajustes para os servidores municipais, a direção do Simpere reuniu-se com os representantes da PCR Marconi Muzzio e Bernardo D’Almeida − Secretário de Administração e Pessoas e Secretário da Educação, respectivamente − na tarde desta quinta-feira (03), no Centro Educacional Paulo Freire, para discutir as reivindicações da categoria.

A prefeitura agora afirma que só é possível repassar o aumento de 12,84% a partir de dezembro de 2020. Enquanto o salário do próximo prefeito terá aumento de 70,8% e os salário dos vereadores vai ser reajustado em 29,7%, a PCR pretende deixar os professores sem aumento algum durante todo o ano vigente, descumprindo deliberadamente a lei federal nº 11738/2008 e a determinação do MEC, que este ano garantiu reajuste integral do piso salarial do magistério de 12,84%, para todas as classes, e com pagamento a partir 10 de janeiro de 2020.

 

Outra reivindicação abordada na reunião foi a autonomia da aula atividade, a parte da carga-horária destinada a planejamento de aulas e provas, demandas que a docência exige. A aula atividade vem sendo preenchida em quase sua totalidade por demandas da prefeitura e expedientes internos, como nos dias 24 e 31 de dezembro, acumulando assim atividades de planejamento para o horário de descanso.

“E se diminui o tempo de planejamento, dessa carga horária que foi destinada na lei de 2008, a gente hoje não tem mais como fazer uma atividade de forma integral”, afirma Sandra de Souza, diretora do Simpere.

A reunião seguiu com mais pautas, com destaque para a reivindicação das eleições diretas para a gestão das escolas, que não acontecem há mais de cinco anos, descumprindo assim a Lei da Gestão Democrática; e do concurso público, que não acontece desde 2011. Os secretários informaram que mesmo com um déficit estimado de mil professores na rede municipal, o próximo certame da prefeitura vai disponibilizar apenas cem vagas.

Por isso, o Simpere convoca toda a categoria para uma Assembleia Geral e Ato Público para decidir coletivamente se vamos aceitar calados esta postura ilegal e indecente da gestão do PSB, ou vamos juntos à luta. É nesta quarta-feira, 4 de março, às 8 horas da manhã. O local de encontro é a Praça Tiradentes (Av. Cais do Apolo, próximo à PCR).
“Todo avanço que a gente tem é devido à luta da categoria, essa mesa foi marcada depois de muita pressão. A gente já está em estado de greve, e amanhã na assembleia/ato a gente já vai tirar os encaminhamentos, porque no ano eleitoral a gente só pode fazer reajustes até abril”, lembra Sandra.


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