Dia nacional de lutas e paralisações tem ato unitário em Recife

Dia nacional de lutas e paralisações tem ato unitário em Recife

O dia 16 de Agosto foi marcado por paralisações, ocupações e lutas em todo o país, contra os ataques do governo Temer e a retirada de direitos. A CSP Conlutas junto às demais centrais sindicais que convocavam o ato em unidade esteve nas ruas de Norte a Sul denunciando as PLs 257 e 241 que representam um desmonte de direitos históricos da classe trabalhadora, um forte ataque a previdência e aos direitos trabalhistas.
Em São Paulo, o ato da unidade ocorreu na Avenida Paulista, em frente ao prédio da FIESP, e reuniu nove centrais sindicais: CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CGTB.
Aproximadamente 3 mil pessoas tomaram a avenida para levantar bandeiras comuns em defesa dos trabalhadores. Além da pauta unitária, que defende o emprego e direitos trabalhistas, a Central destacou também, em cartazes e em intervenção no carro de som, a luta contra a terceirização e as privatizações, entre elas do pré-sal e dos Correios, o fim das reformas da Previdência e Trabalhista e ressaltou a importância de construir a greve geral.
Em Recife, cerca de 600 pessoas lotaram a Praça do Diário construindo o protesto contra as medidas do governo Temer (PMDB). Professores da rede municipal e estadual, estudantes, bancários, trabalhadores rurais, trabalhadores de universidades, servidores federais, metalúrgicos, operários estiveram unificados em ato representativo e que deve ser o pontapé para a construção de uma forte greve geral em nosso país.

O SIMPERE convocou a paralisação e a categoria atendeu ao chamado, cruzou os braços contra o desmonte de direitos e esteve presente no ato das centrais levando a pauta da educação municipal e também demonstrando de que lado está nesta conjuntura de ataques à classe trabalhadora: Em oposição do governo Temer, mas sem que isso signifique a concordância com a volta de Dilma. Enquanto esteve à frente do governo, Dilma (PT) foi responsável por atacar os direitos dos trabalhadores e da juventude. As MP’s 664 e 665 (Que atacam a pensão por morte, auxílio doença, abono salarial e seguro desemprego) são apenas uma prova disso.  “Queremos apresentar uma alternativa independente para os trabalhadores que não esteja vinculada a nenhum destes projetos, sejam do PT ou do PMDB. Achamos que atos unitários como estes devem ser os primeiros passos para a construção de uma GREVE GERAL no nosso país. A CSP  Conlutas vem convocando as centrais a cumprirem este papel de colocar os trabalhadores em um forte movimento grevista contra este governo e por uma alternativa de classe”, afirmou Claudia Ribeiro, diretora do SIMPERE e da coordenação estadual da CSP Conlutas.

 

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