Delegações debatem plano de ação em reuniões setoriais durante o Congresso

Delegações debatem plano de ação em reuniões setoriais durante o Congresso

O terceiro dia do 4º Congresso Nacional da CSP-Conlutas teve início na manhã deste sábado (5) com forte movimentação dos setoriais.

Divididos entre 13 temas, os mais de dois mil delegados, observadores e convidados participaram de discussões em grupos de educação, funcionalismo público, petroleiros, correios, operários (setor da indústria), negras e negros, luta popular, transportes, mulheres, saúde do trabalhador, imigrantes, LGBTs e aposentados.

Carlos Elias, diretor do Simpere, participou do setorial de educação e declarou que “durante a reunião do setorial de educação foi discutido o processo de privatização da educação pelo governo federal, como: Future-se e ensino a distância. Diante da atual conjuntura, é necessário construirmos a mais ampla unidade para combater a política entreguista de Jair Bolsonaro.”

No setorial de Mulheres, foram colocadas para o debate as resoluções acerca do tema, bem como planos de ação, como ,por exemplo, a realização do Encontro de Mulheres da Central para o primeiro semestre de 2020. Nessa conversa, estiveram presentes mulheres do Chile, do funcionalismo público, e da central espanhola CGT.

O setorial de Negras e Negros também levantou a questão das mulheres, bem como a luta por reparações. Para acompanhar também esse tema, esteve presente na discussão o professor e ativista do Sudão, Abdulaziz Mukhtar.

No setorial de aposentados, Cristina Araújo, diretora do Simpere, teve a oportunidade de compartilhar as experiências desenvolvidas pela secretaria de aposentados(as) e, como resolução, sugeriu a seguinte proposta: realização de uma reunião nacional direcionada aos(às) aposentados(as) para que os temas relacionados a esse setorial sejam discutidos com mais profundidade.

No grupo de LGBTs, o foco, de modo geral, se deu pelo fortalecimento do caráter popular da Central. Um ponto bem diferenciado foi apresentado com o exemplo da inserção da questão LGBT nas comunidades indígenas, que sofrem absorção do preconceito que tem como origem o capitalismo e o colonialismo.

No domingo, último dia do congresso, a partir das 10h da manhã, os relatórios dos setoriais serão apresentados e votados pelo plenário.

Simpere- Gestão Resistência e Luta.

Filiado à CSP Conlutas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

sete + treze =