No último dia de Congresso, participantes aprovam proposta sobre estrutura sindical

No último dia de Congresso, participantes aprovam proposta sobre estrutura sindical

Junto com os demais delegados do congresso, a bancada do Simpere teve a oportunidade de participar da plenária final do 4° Congresso (domingo- 06/10) que encerrou com importantes votações.

Foram a voto propostas de resoluções Estatuto e Estrutura Sindical.

Para Elisabeth Cardona, diretora do Simpere, o exercício da democracia entre os trabalhadores é a chave para avançar na Luta. “O que garante que vamos continuar avançando na luta contra a exploração e a opressão é isso que estamos fazendo aqui. Discutindo nossas diferenças, nossos acordos, levando as propostas para votação, submetendo ao conjunto da classe aquilo que nos fortalece, é um verdadeiro exercício de democracia ”.

A resolução aprovada sobre Estatuto reivindica o acerto na construção da Central e as lutas ao longo de sua história. “A nossa central nasceu com vocação de luta e independência em relação a governos e patrões, contra a conciliação de classes, internacionalista e com uma estratégia socialista”, diz trecho do texto.

Sobre as resoluções 60, 61 e “Global – 13” no texto do Estatuto, os grupos não discutiram as propostas, portanto, houve acordo em não colocar para votação tais resoluções.

Foi aprovado apenas um adendo, orientando as entidades e movimentos filiados a leverem para suas bases a discussão para atualizar e adequar o Estatuto da Central e preparar o debate em futuro congresso.

Sobre a proposta de paridade, foi aprovada a proposta D, que prevê a ampliação da política da paridade de gênero para as Secretarias Executivas Estaduais. Nos Estados, onde não for possível implementar imediatamente a paridade, deverá ser garantido o percentual máximo possível de mulheres na composição das chapas e na direção.

“Buscar esse avanço nos movimentos, sindicatos, chapas é importante. A SEN- Secretaria Executiva Nacional- precisa acompanhar e superar isso na central e ampliar para as secretarias estaduais para avançar nesse processo na luta contra o machismo”, apontou um dos informes feitos no plenário.

O posicionamento contra o Imposto Sindical e em defesa da autossustentação dos trabalhadores, sem intervenção do Estado também foram discutidos.

A plenária também aprovou 11 moções internacionais e 30 nacionais de apoio às lutas, greves, repúdio à perseguições, entre vários temas.

Simpere- Gestão Resistência e Luta.

Filiado à CSP Conlutas.

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