SIMPERE participa de ato unificado dos Servidores federais

Professores, técnicos e estudantes das universidades públicas reivindicavam por melhorias na educação

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino do Recife – SIMPERE, participou na manhã desta terça-feira (31) de um ato unificado dos servidores federais em greve. A mobilização aconteceu na Praça da Independência, no centro do Recife. A ação que teve mais de 300 pessoas contou com a presença de várias entidades sindicais, além das centrais CSP-Conlutas, CUT e CTB. Os manifestantes do serviço público federal se aglutinaram no local para exigir que o governo Dilma (PT) apresente propostas que realmente atendam as pautas de reivindicação das categorias.

O local foi tomado por faixas com mensagens de protesto, além de um carro de som utilizado para que os grevistas demonstrassem suas insatisfações com o descaso do atual governo. Para dar um toque cultural e descontrair os participantes, o grupo de teatro TV Sindical fez uma encenação criticando os problemas enfrentados pelos servidores públicos do país. Os técnicos, docentes e alunos das Universidades Federais de Pernambuco também aproveitaram o espaço do ato público para reivindicar por melhores condições de ensino e salários.

“Se faz necessário ampliar cada vez a unidade dos trabalhadores. Hoje, o governo usa a crise econômica como desculpa para não dar o reajuste salarial dos servidores federais. Porém, essa crise não existe para os banqueiros e empresários”, disse Claudia Ribeiro, diretora de comunicação do SIMPERE. E complementou: “Desde 2003 que não víamos um ato unificado como o de hoje. Resistência, greve e unidade são as palavras de ordem”.

Ato nacional – O dia 31 de julho foi escolhido para a mobilização por ser considerado como o “Dia D” para exigir do governo uma resposta concreta às reivindicações dos servidores federais, pois esta foi a data apontada pelo Ministério do Planejamento para a apresentação de propostas que atendam às pautas. Porém, em ofício enviado às entidades, o Planejamento remeteu as negociações para a semana entre 7 e 13 de agosto, desrespeitando mais uma vez os prazos por eles mesmos impostos.

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