Estamos passando nas escolas, com pouco tempo, não só em razão de um calendário imposto por um prazo legal, como também pelo escasso acesso as informações por parte da PCR. Contudo, assumimos a tarefa de não deixarmos nós professoras e professores alheios e permitir que decidam por nós os melhores rumos sobre a educação pública e as condições de trabalho. Nesse sentido, a construção do Plano Municipal de Educação(PME) não será uma tarefa fácil, nem por isso menos importante. Não teremos o mesmo tempo e disponibilidade daqueles que ficam do conforto de seus gabinetes dizendo o que devemos ou não fazer. Em sendo assim, podemos transformar esse instrumento em mais uma arma somada a nossa Campanha Salarial, para potencializarmos nossas lutas históricas em defesa de uma escola pública com qualidade, condições dignas de trabalho, valorização profissional sem MERITOCRACIA e garantia da mais ampla autonomia pedagógica sem a ingerência de projetos privados de custo elevado ao orçamento público.
Na mobilização vamos levar um envelope com alguns materiais, um deles é o instrumento com os eixos baseado nas respectivas metas do PNE, em que fazemos uma breve análise sobre as estratégias, em que nelas é que estão contidas os problemas deste documento. Provavelmente o material que elaboramos terá muita limitação, mas esperamos que ele possa ser um impulsionador para o debate e construção de um projeto político-pedagógico que sejamos sujeitos e não executores a serviço da política de Geraldo Júlio e seus Mecenas da Educação Pública. Nós os faremos entender que EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!
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