Internacionalismo e organização Sindical e Popular, marcam o segundo dia do Congresso da CSP Conlutas.
Na manhã da sexta-feira (4), a delegação internacional deu início ao segundo dia do 4º Congresso Nacional da CSP Conlutas. Os membros da Secretaria Executiva Nacional da Central, Herbert Claros e Silvia Letícia, foram os mediadores da mesa de saudação da delegação.
A mesa foi composta por representações de Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, México, Espanha, França, Itália, Palestina, Síria, Namíbia, Costa do Marfim, Sudão e Hong Kong. Muitos deles do setor de educação, servidores públicos em geral, de correios, petroleiros, metroviários, ferroviários, além de militantes de movimentos sociais.
Antes da apresentação ao plenário, dos cerca de 40 ativistas vindos de 15 países, Herbert anunciou a exibição de uma mensagem em vídeo, enviada por um metalúrgico e ativista de base da GM de Detroit, EUA, Sean Crawford. O depoimento de Herbert estreitou e fortaleceu a ideia de que a classe trabalhadora é uma só e sem fronteiras, e que a luta dos(as) trabalhadores(as) de todos os países também é nossa luta.
Para Cláudia Ribeiro, coordenadora geral do Simpere, “a luta dos(as) trabalhadores(as) é uma luta internacional e a luta da classe trabalhadora brasileira deve ser parte da luta dos trabalhadores de todo o mundo contra a exploração do capitalismo. Pelo Internacionalismo da classe trabalhadora!”
No período da tarde, delegados(as) foram distribuídos em dez grupos de trabalho-GT’s- e foi aberto um debate importante que vai apontar as políticas da Central para o próximo período: “Os desafios do movimento sindical e popular”.
Entre os temas estão a questão dos ataques à livre organização sindical e a construção da CSP-Conlutas, as lutas e organização mais geral dos trabalhadores como a luta por moradia, terra, no campo e em diversos segmentos da classe trabalhadora. Também foi tema do debate o combate às opressões machistas, racistas, LGBTfóbicas e xenófobas.
As delegadas e delegados foram distribuídos em nove grupos, que realizaram o debate a partir das propostas de resoluções apresentadas previamente e constam do Caderno de Contribuições Globais e Propostas de Resoluções.
Os grupos de trabalho permitem maior participação das delegadas e delegados ao Congresso, propiciando o aprofundamento dos temas pautados e a democracia interna na Central.
O professor Evandro Florentino relatou que “entre os vários elementos apontados,no GT, posso destacar a necessidade de uma direção sindical junto à base. Os diretores sindicais não podem se afastar da base, pois isso é muito danoso para a luta da categoria. Defendemos um sindicato dirigido pela base, e,na minha opinião, o Simpere está indo no caminho certo”.
Para o sábado (5/10), terceiro dia do congresso, a programação a ser seguida é:
09h00min – 12h30min: Ato político “Indígenas e Quilombolas e a destruição do meio-ambiente”
12h30min – 14h00min: Almoço
14h00min – 17h00min: Plenária de deliberação “Os desafios do movimento sindical e popular (ataques à livre organização sindical, luta por moradia, terra e os processos gerais de lutas”
17h00min – 18h30min: Painel versando sobre o tema de luta contra as opressões
19h30min – Festa oficial
SIMPERE- Gestão Resistência e Luta.
Filiado à CSP Conlutas.
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