É IMORAL: JOÃO CAMPOS GANHA R$25.000 E QUER REDUZIR O SALÁRIO DA PROFESSORA!

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Professores e professoras trabalham em média 300h/mês em dois ou mais vínculos para garantir uma vida minimamente digna para a suas famílias. Planejando aulas, se locomovendo em uma cidade caótica, sofrendo com o aumento absurdo do custo de vida, esta é uma categoria que só por exercer a profissão, estão resistindo à lógica de uma sociedade que a desvaloriza e governos que desprezam a educação e seus trabalhadores e trabalhadoras.

João Campos, atual prefeito da cidade, ao contrário, sempre teve uma vida bastante confortável. Filho de família abastada, em seu primeiro emprego – como chefe de gabinete, recebia mais de R$7.000 reais. Eleito prefeito do Recife nas eleições de 2020, Campos ganha em um mês o equivalente a um professor GM1 recebe de salário em 13 meses de trabalho. Esta lógica, por si só, já seria injusta. Mas ao propor redução salarial para professores e professoras através da reforma da previdência municipal, ela se transforma em uma imoralidade.

Professoras são a maioria da nossa rede, acumulam dupla jornadas de trabalho com o cuidado com a casa e filhos relegado historicamente às mulheres; e em muitos casos, são arrimo de família. João Campos, que possivelmente nunca precisou escolher quais contas pagar no final do mês, ignora o impacto que uma redução salarial terá na vida das servidoras municipais do Recife.

É preciso articular toda a força organizativa possível para derrotar esta reforma absurda. Em um momento de carestia dos alimentos, inflação alta e custo de vida exorbitante, redução salarial é condenar uma categoria que se esgota para garantir uma educação pública de qualidade à uma realidade ainda mais dura. Em poucos meses de gestão, já sabemos a quem serve este governo PSB/PDT, que se diz oposição ao bolsonarismo, mas atua seguindo a sua cartilha.

Historicamente, esta categoria demonstrou a sua capacidade de resistência e organização. Mais uma vez, estaremos do lado certo da história: denunciando esta política machista e neoliberal, cobrando de vereadores e vereadoras que digam NÃO à esta reforma e nos mobilizando para impor uma derrota a João Campos.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA MUNICIPAL: DIZEMOS NÃO!

SIMPERE – Gestão Resistência e Luta – Filiado à CSP Conlutas

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